Um dos maiores destaques da nova leva do Death Metal Gaúcho concedeu uma entrevista e nela nos falou um pouco mais sobre a as ideias da banda, nova formação, os novos trabalhos, shows e futuros lançamentos. Atendendo – nos sempre com muito respeito e humildade a banda respondeu a todas nossas perguntas e clareou algumas questões.

Confira agora, na íntegra a entrevista como Power Trio Gaúcho Morthur:


SFP: De antemão gostaríamos de agradecer a entrevista e dizer que é uma honra estar trabalhando com uma das melhores bandas da nova safra do Death Metal do Rio Grande do Sul.

SFP: Vocês tem uma linha de som muito direcionada, muito focada em um Death Metal mais técnico. Como é o processo de criação da banda? Todos participam?


MORTHUR: Todos tem seu papel na criação das músicas. Geralmente criamos a partir de ideias que surgem mutuamente através de conversas, aí tentamos reproduzir o que foi pensado gravando o riff e estruturando da melhor forma possível. Não temos uma receita para criar, as vezes acontece da letra existir antes da música e vice versa, mas o importante é que no final saia algo concreto. Se o resultado não for satisfatório, eliminamos e começamos novamente.

SFP: A banda existe a quanto tempo e como ela surgiu?


MORTHUR: A banda existe desde 2013, ela surgiu com a reunião do André Cândido, Fabricio Macali e Jeferson Casagrande com o intuito de fazer um Death Metal diferente do comum. Após, ficamos um bom tempo debatendo nome, logo, temáticas e etc… então criamos algumas músicas e fizemos o lançamento oficial no 1º “EN” Carna Rock Metal Fest em Erechim/RS.

SFP: Mesmo sendo uma banda nova, a banda já passou por algumas mudanças na formação. Como foi isso para a banda atrapalhou ou ajudou de certo modo a banda?


MORTHUR: A mudança foi algo complicado pois estávamos com uma apresentação marcada e com as gravações do EP em andamento. Embora tenha atrasado todos os planos, a mudança do baixista fez com que sentíssemos confiança para ir muito mais além.

SFP:Como já retratado, a banda sofreu alteração nas quatro cordas. Conte-nos mais sobre o novo Baixista.


MORTHUR: O Marco Antonio sempre esteve próximo a banda, colaborava com as composições e dava apoio total. Ele já tinha experiência como músico, tocou guitarra com a banda Wild Bill e fez diversas apresentações pela região, então, tocar baixo com a Morthur não foi um desafio. Além de ser um músico dedicado, ele é um ‘homebrewer’, e isso trouxe varias novidades para os futuros lançamentos da banda.

 

SFP: Como divulgado nos meios sociais, vocês estão com o primeiro EP "Between Existence and the End". Como está esse processo de gravação e procuram algum selo para distribuição deste EP?


MORTHUR: Hoje estamos com metade do EP pronto, mas enfrentamos a falta de tempo para continuar as gravações pois cada integrante mora em uma cidade diferente. Mas por outro lado, este tempo fez com que planejássemos outros produtos para lançar junto com o EP. Atualmente estamos negociando com os selos parceiros da Sangue Frio e certamente tentaremos distribuir para o mundo todo.

 

SFP: Vocês pensam em algum Clipe de divulgação ou um “Lyric Video” mais produzido para melhor divulgação desse álbum?


MORTHUR: Diariamente surgem várias ideias para criação de um clipe, mas sempre batemos de frente com a questão do tempo livre. Estamos planejando um clipe para divulgação do futuro CD, mas ainda é algo que está só no papel.


SFP: Falando um pouco sobre composição lírica, vocês tem letras bem complexas e diferentes. Você acha que será de boa aceitação do público?


MORTHUR: Certamente, o underground tem fascínio pelo obscuro. As letras não são concretas, nós direcionamos o pensamento das pessoas e cada uma interpreta e imagina de uma forma diferente, então a pessoa que está ouvindo faz parte da obra.

 

SFP: Vocês acabaram de tocar no festival “Obscure Faith Festival” em Santa Maria. Fale mais sobre esse evento, como foi a receptividade? E a aceitação foi bacana?


MORTHUR: O evento foi realmente memorável, bandas de altíssima qualidade, público dedicado e cerveja excelente. Fomos a última banda a tocar, realmente não imaginávamos que o pessoal ficaria até o final, inclusive as bandas que vieram de longe ficaram até o último minuto e nós só temos a agradecer todo apoio que recebemos. Apesar dos atropelos, o pessoal gostou, tivemos um feedback muito positivo.

Confira um pouco do show em Santa Maria:

 

SFP: Vocês trabalham com a Sangue Frio Produções. Como vem sendo essa parceria? E o que vocês realmente esperam?


MORTHUR: A Sangue Frio Produções foi um divisor de águas para a Morthur. O trabalho da Sangue Frio fez com que a banda chegasse ao público e o público chegasse a banda. Cada vez mais apostamos que esta parceria irá muito longe e esperamos que com esse trabalho mútuo possamos evoluir o underground brasileiro.



SFP: Nós da Sangue Frio Produções agradecemos essa oportunidade e queremos dizer que essa parceria irá longe. Deixamos aqui um espaço para as considerações finais da banda:


MORTHUR: Muito obrigado por este espaço e pelo ótimo trabalho que a Sangue Frio desempenha, com certeza iremos evoluir de forma colaborativa e levando a marca da Morthur e da Sangue Frio pelo mundo inteiro.

 

Confira mais uma música que foi executada em Santa Maria: